quarta-feira, 13 de abril de 2016

ELIPHAS LEVI - Dogmas e Rituais de Alta Magia - Parte I - Magia ALEPH / THAU







São dois Volumes apresentados em 22 Capítulos, correspondentes aos ensinamentos de cada um do Arcanos Maiores do Tarot.
Exido ao Vivo, gravado e mantido aqui neste artigo para que apreciem estes estudos à qualquer momento.

 Parte I Volume I MAGIA
Introdução

Capítulo
Arcano correspondente
I - O Recipiendário
I O MAGO - BETH
II - As Colunas do Templo
II A SACERDOTISA - GIMEL
III – O Triângulo de Salomão
III A IMPERATRIZ - DALETH
IV – O Tetragrama
IV O IMPERADOR - HEH
V – O Pentagrama
V O PAPA - VAU
VI – O Equilíbrio Mágico
VI OS ENAMORADOS -
VII – A Espada Flamejante
VII O CARRO - A CHETH
VIII – A Realização
VIII A JUSTIÇA - TETH
IX – A Iniciação
IX O EREMITA - YOD
X – A Cabala
X A RODA DA FORTUNA - KAPH
XI – A Cadeia Mágica
XI A FORÇA - LAMED
XII – A Grande Obra
XII O PENDURADO - Mem
XIII – A Necromancia
XIII A MORTE - A TRANSMUTAÇÃO - NUN -
XIV – As Transmutações
XIV A TEMPERANÇA - SAMEKH
XV – A Magia Negra
XV O DIABO - AYIN
XVI – Os Enfeitiçamentos
XVI A TORRE - PEH
XVII – A Astrologia
XVII A ESTRELA - TZADDI
XVIII – Os Filtros e as Sortes
XVII A LUA - QOPH
XIX – A Pedra dos Filósofos
XIX EL SOL - RESH
XX – A Medicina Universal
XX O JULGAMENTO - SHIN
XXI – A Adivinhação
XXI O LOUCO ÁLEF
XXII – Resumo e Chave Geral das Quatro Ciências Ocultas
XXII  O MUNDO - TAU


Esoterismo Sacerdotal pequeno trecho:

 Através do véu de todas as alegorias hieráticas e místicas dos antigos dogmas, através das trevas e provas bizarras de todas as iniciações, sob o selo de todas as escrituras sagradas, nas ruínas de Nínive ou Tebas, sobre as pedras carcomidas dos antigos templos e a face escurecida das esfinges da Assíria e do Egito, nas pinturas monstruosas ou maravilhosas que produzem para o crente da Índia e as páginas sagradas dos Vedas, nos emblemas estranhos dos nossos velhos livros de alquimia, nas cerimônias de recepção praticadas por todas as sociedades misteriosas, encontram-se os traços de uma doutrina em toda parte a mesma e em toda parte escondida cuidadosamente.
A filosofia oculta parece ter sido a nutriz ou matriz de todas as forças intelectuais, a chave de todas as obscuridades divinas, e a rainha absoluta da sociedade, nos tempos em que era exclusivamente reservada à educação dos padres e dos reis.
Ela reinava na Pérsia com os magos, que um dia pereceram como perecem os senhores do mundo, por terem abusado do seu poder; ela dotara a Índia das tradições mais maravilhosas e de um incrível luxo de poesia, graça e terror nos seus emblemas; ela civilizara a Grécia aos sons da lira de Orfeu; ela escondia o princípio de todas as ciências e de todos os progressos do espírito humano nos cálculos audaciosos de Pitágoras; a fábula estava cheia dos seus milagres, e a história, quando procurava ajuizar sobre esta potência incógnita, se confundia com a fábula; ela abalava ou fortalecia os impérios pelos seus oráculos, fazia empalidecerem os tiranos nos seus tronos e dominava todos os espíritos pela curiosidade ou pelo temor. ....
...Tudo está contido numa palavra e numa palavra de quatro letras: é o Tetragrama dos Hebreus, e o Azot dos alquimistas, é o Thot dos Boêmios e o Tarô do Cabalistas. Esta palavra expressa de tantos modos, quer dizer Deus para os profanos, significa o homem para os filósofos, e dá aos adeptos a  última palavra às ciências humanas e a chave do poder divino; mas só sabe servir-se dela aquele que compreende a necessidade de a não revelar nunca. Se Édipo, em lugar de fazer morrer a esfinge, a tivesse dominado e atrelado ao seu carro para entrar em Tebas, teria sido o rei sem incesto, sem calamidade e sem exílio. Se Psique, à força de submissão e carícias, tivesse induzido o Amor a revelar a si próprio, ela nunca o teria perdido. 
O Amor é uma das imagens mitológicas do grande segredo e do grande agente, porque exprime, ao mesmo tempo, uma ação e uma paixão, um vácuo e uma plenitude, uma flecha e uma ferida. Os iniciados devem compreender-me, e, por causa dos profanos, não devo dizer muito......




 Aleph - Vê Deus face a face, sem morrer, e conversa familiarmente com o sete gênios que
mandam em Toda a milícia celeste.
Beth - Está acima de todas as aflições e de todos os temores.
Ghimel - Reina com o céu inteiro e se faz servir por todo o inferno.
Daleth - Dispõe da sua saúde e da sua vida e pode também dispor das dos outros.
Hê - Não pode ser surpreendido pelo infortúnio, nem atormentado pelos desastres, nem vencido pelos inimigos.
 Vav - Sabe a razão do passado, do presente e do futuro.
 Zain - Tem o segredo da ressurreição dos mortos e a chave da imortalidade.
 

São estes os sete grandes privilégios. Eis os que seguem depois:
Cheth - Achar a pedra filosofal.
Teth - Ter a medicina universal.
yIod - Conhecer as leis do movimento perpétuo e poder demonstrar a quadratura do círculo.
Caph - Mudar em ouro não só todos os metais, mas também a própria terra, e até as imundícies terra.
Lamed - Dominar os animais mais ferozes, e saber dizer palavras que adormecem e encantam serpentes.
Mem - Possuir a arte notória que dá a ciência universal.
Nun - Falar sabiamente sobre todas as coisas, sem preparação e sem estudo.
Eis aqui, enfim, os sete menores poderes do mago:
Samech - Conhecer à primeira vista e fundo da alma dos homens e os mistérios do coração das mulheres.
Hain - Forçar, quando lhe apraz, a natureza a manifestar-se.
Phe - Prever todos os acontecimentos futuros que não dependam em um livre-arbítrio superior ou de uma causa incompreensível.
Tsade - Dar de momento a todos as consolações mais eficazes e os conselhos mais salutares.
Coph - Triunfar das adversidades.
Resch - Dominar o amor e o ódio.
Schin - Ter o segredo das riquezas, serem sempre seu senhor e nunca o escravo. Saber gozar mesmo da pobreza e jamais cair na abjeção nem na miséria.
Thau - Acrescentaremos a estes setenários, que o sábio governa os elementos, faz cessar as tempestades, cura os doentes, tocando-os, e ressuscita os mortos!
 

Este Arcano foi utilizado como exemplo durante nosso encontro ao vivo para refletirmos sobre esta obra Marcante para o Tarot.

 A Magia Negra
Samael – Auxiliator




Entramos na magia negra. Vamos afrontar, até no seu santuário, o deus negro do Sabbat, o bode formidável de Mendes. Aqui, os que têm medo devem fechar o livro, e as pessoas sujeitas às impressões nervosas farão bem em distrair-se ou abster-se; mas nós nos impusemos uma tarefa e havemos de acabá-la.
Penetremos franca e ousadamente na questão: - Existe um diabo? - Que é o diabo?
À primeira pergunta, a ciência cala-se; a filosofia nega ao acaso, e só a religião responde
afirmativamente.
À segunda, a religião diz que o diabo é o anjo caído; a filosofia oculta aceita e explica esta definição.
Não voltaremos a tratar do que já dissemos sobre isto, mas acrescentaremos aqui uma revelação nova:
O diabo, em magia negra, é o grande agente mágico empregado para o mal por uma vontade perversa.
A antiga serpente da lenda nada mais é do que o agente universal, é o fogo eterno da vida terrestre, é a alma da terra, e o fogo vivo do inferno.
Dissemos que a luz astral é o receptáculo das formas. Evocadas pela razão, estas formas se produzem com harmonia; evocadas pela loucura, elas vêm desordenadas e monstruosas: tal é o berço dos pesadelos de Santo Antonio e dos fantasmas do Sabbat.
As evocações de goecia e demonomancia têm, pois, um resultado incontestável e mais terrível do que os que podem contar as lendas:
Quando uma pessoa chama o diabo com as cerimônias consagradas, o diabo vem e ela o vê. Para não morrer fulminado a esta vista, para não ficar cataléptico ou idiota, é preciso já ser louco.
Grandier era libertino por indevoção e, talvez, já por ceticismo; Girard foi depravado e depravador por entusiasmo, como conseqüência dos desvios do ascetismo e da cegueira da fé.
Daremos, no décimo quinto capítulo do nosso Ritual, todas as evocações diabólicas e as práticas da magia negra, não para que os leitores se sirvam dela, mas para que a conheçam, a julguem e se preservem para sempre de semelhantes aberrações.
O senhor Eudes que Mirville, cujo livro sobre as mesas giratórias fez ultimamente muito sucesso, pode ficar, ao mesmo tempo, contente e descontente da solução que aqui damos aos problemas da magia negra. Com efeito, sustentamos, como ele, a realidade e a maravilha dos efeitos; nós, como ele, as damos por causa da antiga serpente, o príncipe oculto deste mundo; mas não estamos de acordo sobre a natureza deste agente cego, que é, ao mesmo tempo, mas sob direções diferentes, o instrumento de todo bem e de todo mal, o servidor dos profetas e o inspirador das pitonisas. 

Numa palavra, o diabo, para nós, é a força posta, por um tempo, ao serviço do erro, como o pecado mortal é, a nosso ver, a persistência da vontade no absurdo. Logo, o senhor De Mirville tem mil vezes razão, mas uma vez - e uma grande vez – não tem razão.
O que se deve excluir do reino dos seres é o arbitrário. Nada acontece nem pelo acaso nem pela autocracia de uma vontade boa ou má. Há duas câmaras no céu, e o tribunal de Satã é contido nos seus desvios pelo senado da sabedoria divina.

por ELIPHAS LEVI - Dogmas e Rituais de Alta Magia - Parte I  

No entanto, não finalizarei este artigo com este exemplo tão temido. Sempre devemos iniciar e encerrar uma fase de estudos com a Luz.
Invocando as definições e estudos do Arcano O CARRO.Trazendo outra maravilhosa ilustração de Eliphas Levi e uma brilhante explanação de seu significado profundo.


A Espada Flamejante
Netsah - Glaudius

O setenário é o número sagrado em todas as teogonias e em todos os símbolos, porque é composto
do ternário e do quaternário. O número sete representa o poder mágico em toda a sua força; é o
espírito protegido por tidas as potências elementares; é a alma servida pela natureza; é o sanctum
regnum de que falam as Clavículas de Salomão, e que é representado, no Tarô, por um guerreiro
coroado, trazendo um triângulo na sua couraça, e de pé, em cima de um cubo, ao qual estão
atreladas duas esfinges, uma branca e outra preta, que puxam em sentido contrário e voltam a
cabeça, olhando uma à outra. Este guerreiro está armado com uma espada flamejante, e tem, na
outra mão, um cetro rematado por um triângulo e uma bola.
O cubo é a pedra filosofal. As esfinges são as duas forças do grande agente, correspondentes a Jakin
e Bohas, que são as duas colunas do templo; a couraça é a ciência das coisas divinas, que faz o sábio
invulnerável aos golpes humanos; o cetro é a baqueta mágica; a espada flamejante é o sinal da
vitória sobre os vícios, que são em número de sete, como as virtudes; as idéias dessas virtudes e
desses vícios eram figuradas, pelos antigos, pelos símbolos dos sete planetas então conhecidos.
Assim, a fé, esta aspiração ao infinito, esta nobre confiança em si mesmo, sustentada pela crença em
todas as virtudes, a fé, que, nas naturezas fracas, pode degenerar em orgulho, era representada pelo
Sol; a esperança, inimiga da avareza, pela Lua; caridade, oposta à luxúria, por Vênus, a brilhante
estrela da manhã e da tarde; a força, superior à cólera, por Marte; a prudência, oposta à preguiça, por Mercúrio; a temperança, oposta à gula, por Saturno, a quem se dá uma pedra para comer ao invés de
seus filhos; e a justiça, enfim, oposta à inveja, por Júpiter, vencedor dos Titãs. Tais são os símbolos
que a astrologia tira do culto helênico. Na Cabala dos Hebreus, o Sol representa o anjo de luz; a
Lua, o anjo das aspirações e dos sonhos; Marte, o anjo exterminador; Vênus, o anjo dos amores;
Mercúrio, o anjo civilizador; Júpiter, o anjo do poder; Saturno, o anjo das solidões. Chamam-nos
também: Mikael, Gabriel, Samael, Anael, Rafael, Zacariel e Orifiel. Estas potências dominadoras
das almas partilham a vida humana por períodos, que os astrólogos mediam sobre as revoluções dos
planetas correspondentes.
Porém, não se deve confundir a astrologia cabalística com a astrologia judiciária. Explicaremos esta
distinção. A infância é votada ao Sol, a adolescência à Lua, a juventude a Marte e Vênus, a
virilidade a Mercúrio, a idade madura a Júpiter e a velhice a Saturno. Ora, a humanidade inteira vive
sob leis de desenvolvimento análogas às da vida individual. É sobre esta base que Trithemo estabelece a sua clavícula profética dos sete espíritos de que falamos alhures, e por meio da qual se
pode, seguindo as proporções analógicas dos acontecimentos sucessivos, predizer com certeza os
grandes acontecimentos futuros, e fixar adiantadamente, de período em período, os destinos dos
povos e do mundo.
São João, depositário da doutrina secreta do Cristo, consignou esta doutrina no livro cabalístico do
Apocalipse, que ele representa fechado com sete selos. Acham-se aí os sete gênios das mitologias
antigas, com as copas e espadas do Tarô. O dogma escondido sob estes emblemas é a pura Cabala, já perdida pelos fariseus, na época da volta do Salvador; os quadros que se sucedem nesta
maravilhosa epopéia profética são tantos pantáculos que o ternário, o quaternário, o setenário e o
duodenário são as chaves. As suas figuras hieroglíficas são análogas às do livro de Hermes ou da Gênese de Enoque, para nos servir de arriscado título que exprime somente a opinião pessoal do
sábio Guilherme Postello.
O querubim ou touro simbólico que Moisés coloca à porta do mundo edênico, e que tem na mão
uma espada flamejante, é uma esfinge, tendo um corpo de touro e uma cabeça humana; é a antiga
esfinge assíria, de que o combate e a vitória de Mitra eram a análise hieroglífica. Esta esfinge
armada representa a lei do mistério que vigia à porta da iniciação para desviar dela os profanos.
Voltaire, que nada sabia de tudo isso, riu muito de ver um boi armado de espada. Que teria ele dito
se tivesse visitado as ruínas de Mênfis e Tebas, e que teria a responder aos seus insignificantes
sarcasmos, tão apreciados em França, este eco dos séculos, que dorme nos sepulcros de Psammético
e Ramsés?
O querubim de Moisés representa também o grande mistério mágico, de que o setenário exprime
todos os elementos, sem, todavia, dar a sua última palavra. Este verbum inenarrabile dos sábios da
escola de Alexandria, esta palavra que os cabalistas hebreus escrevem h w h y e traduzem por a t
yr a r a, exprimindo, assim, a triplicidade do princípio secundário, o dualismo dos meios e a
unidade tanto do primeiro princípio como do fim, depois também a aliança do ternário com o
quaternário numa palavra composta de quatro letras, que formam sete, por meio de uma tríplice e
uma dupla repetição; esta palavra se pronuncia Ararita.
A virtude do setenário é absoluta em magia, porque o número é decisivo em todas as coisas; por
isso, as religiões o consagraram nos seus ritos. O sétimo ano, entre os Judeus, era jubilar; o sétimo
dia é consagrado ao repouso e à prece, há sete sacramentos, etc.
As sete cores do prisma, as sete notas da música, correspondem também aos sete planetas dos
antigos, isto é, às sete cordas da lira humana. O céu espiritual nunca mudou, e a astrologia ficou
mais invariável que a astronomia. Os sete planetas, com efeito, não são mais do que símbolos
hieroglíficos dos laços de nossas afeições. Fazer talismãs do Sol, da Lua ou de Saturno, é prender
magneticamente a vontade a signos que correspondem aos principais poderes da alma; consagrar
alguma coisa a Vênus ou a Mercúrio é magnetizar esta coisa numa intenção direta, quer de prazer,
quer de ciência ou proveito. Os metais, animais, plantas ou perfumes análogos são, nisso, nossos
auxiliares. Os animais mágicos são: entre os pássaros, correspondentes ao mundo divino, o cisne, a
coruja, o gavião, a pomba, a cegonha, a águia e a poupa; entre os peixes, correspondentes ao mundo
espiritual ou científico, a foca, o celerus, o lúcio, o timalo, o mugem, o delfim, e a siba; entre os
quadrúpedes, correspondentes ao mundo natural, o leão, o gato, o lobo, o bode, o macaco, o veado e
a toupeira. O sangue, a gordura, o fígado e o fel destes animais servem para os encantamentos; o seu
cérebro se combina com os perfumes dos planetas, e é reconhecido, pela prática dos antigos, que
possuem virtudes magnéticas correspondentes às sete influências planetárias.
Os talismãs dos sete espíritos se fazem, quer em pedras preciosas, tais como o carbúnculo, o cristal,
o diamante, a esmeralda, a ágata, a safira e o ônix, quer nos metais, como o ouro, a prata, o ferro, o
cobre, o mercúrio fixo, o estanho e o chumbo. Os símbolos cabalísticos dos sete espíritos são: para
o Sol, uma serpente, com cabeça do leão; para a Lua, um globo ocupado por dois crescentes; para
Marte, um dragão mordendo o cabo de uma espada; para Vênus, um lingam; para Mercúrio, o
caduceu hermético e o cinocéfalo; para Júpiter, o pentagrama flamejante nas garras ou no bico de
uma águia; para Saturno, um velho coxo uma serpente enlaçada ao redor da pedra helíaca. Todos estes signos se acham nas pedras gravadas dos antigos, e particularmente nos talismãs das épocas
gnósticas, conhecidos sob o nome de Abraxas. Na coleção dos talismãs de Paracelso, Júpiter é
representado por um padre com hábito eclesiástico, e no Tarô é figurado por um grande hierofante
vestido com a tiara de três diamantes, tendo na mão a cruz de três braços, formando o triângulo
mágico e representando, ao mesmo tempo, o cetro e a chave dos três mundos.
Resumindo tudo o que dissemos da união do ternário e do quaternário, teremos tudo o que nos
restaria a dizer do setenário, esta grande e completa unidade mágica, composta de 4 e 3.
por ELIPHAS LEVI - Dogmas e Rituais de Alta Magia - Parte I - Magia




Trechos do Livro de Eliphas Levi - Dogmas e Rituais de Alta Magia

Um comentário:

Unknown disse...

Cleiton Susin
1 h

Eu estava "andarilhando" por blogues e li este texto que vem bem a calhar com a pauta: Muito bom, bem simples e retrata nossa luta. Luta de Guerreiros que brigam pela verdade, justiça deste orbe emprestado a nós. : "A Arte do Guerreiro: Minha luta e minha vida tem transcorrido como um rio que corre para o mar, como uma torrente de águas nascidas nas profundidades das montanhas austrais até desembocarem à saída marinha, junto ao movimento das correntes.
Busco desconstruir a ilusão de mundo à nós imposta no nascimento. Procuro me elevar acima das nuvens, onde nasce a luz, o conhecimento e o entendimento de mim, do Tudo que sou.
A arte do Guerreiro está em agir. Ele sabe que não há começar e parar. Apenas fazer. E jamais desistindo do que amo, tenho amor no que faço.
Ao contrário do que muitos pensam, um Guerreiro do Fogo não luta desnecessariamente, não briga, não mata. Trava a boa luta e busca na paz uma maneira de rezar, gerando luz e calor. Sabendo que na luz está a sabedoria e no calor reside a compaixão.
Ao caminhar por este planeta, busco "ver" a verdadeira essência das coisas; a forma real por trás das aparências, o segundo intento. Procuro não me deixar paralisar pelo medo do que vejo, sabendo que o mundo é estranho exatamente pelo pavor que gera, pelo fascínio do misterioso que é, pelo insondável do Tudo que o cerca. Estando conectado com o infinito, busco ser impecável perante a mim, agindo com sabedoria e humildade.
Cabe a mim o cantar e o amar; o sofrer e o lutar; cabe-me na partilha do mundo a derrota e o triunfo, onde provo o doce gosto amargo da comida, o delicado amargo doce da vida. O que mais pode querer um Guerreiro? Transcender..."